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Arroz X quinoa

Qual vale mais a pena, considerando o quesito nutrição, para o consumo diário? Quem esclareceu a dúvida para o GN foi a nutricionista Greice Furlanetto! Confira tudo o que a nutri falou sobre a quinoa e o

Qual vale mais a pena, considerando o quesito nutrição, para o consumo diário?

Quem esclareceu a dúvida para o GN foi a nutricionista Greice Furlanetto!
Confira tudo o que a nutri falou sobre a quinoa e o arroz no textinho abaixo 🙂

Tanto o arroz integral, quanto a quinoa, pertencem ao grupo dos cereais, ambos são fontes de carboidratos, importante macronutriente na prática esportiva. A deficiência de carboidrato estimula a depleção de glicogênio muscular e hepático, resultando em fadiga, queda de desempenho, redução de massa magra e supressão da resposta imune. Mas qual vale mais a pena no aspecto nutricional? A quinoa ou o arroz integral? Para sabermos a resposta, precisamos analisar a composição em 100 gramas de cada um:


Em termos de calorias e teor de carboidratos são similares. O teor de lipídios do arroz é inferior ao da quinoa, no entanto isso se altera se for adicionado óleo no preparo. A diferença mais significativa está na quantidade e qualidade de proteínas. A quinoa é um alimento de elevada qualidade proteica, que contempla todos os aminoácidos essenciais. Ao contrário dos outros cereais, a quinoa não é deficiente em lisina e triptofano, aminoácidos limitantes na maioria. No quesito fibras, ambos apresentam valores parecidos, e em termos de micronutrientes, a quinoa apresenta maior teor de cálcio, ferro, fósforo, magnésio, potássio e também vitaminas do complexo B.
Porém, é importante ressaltar que a combinação de arroz + feijão também nos fornece todos os aminoácidos essenciais, ou seja, ao incluir o feijão, aumentamos o perfil de aminoácidos e, além disso, aumentamos o teor de fibras, ferro, vitaminas do complexo B e demais micronutrientes.
Portanto, a resposta da pergunta é: depende! Se considerarmos o alimento isoladamente, a quinoa é um alimento mais completo em aspectos nutricionais. Mas ambos devem fazer parte da alimentação, lembrando que não há alimentos bons ou ruins: o que os torna saudáveis é o modo como são consumidos!
 

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