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Própolis e pólen

O Brasil é um dos maiores produtores de própolis e a utilização medicial do seu extrato é super antiga: data de 300 a.C.Ficou curiosa? Então confere o texto da nutri Monique Moreira sobre o assunto!

O Brasil é um dos maiores produtores de própolis e a utilização medicial do seu extrato é super antiga: data de 300 a.C.
Ficou curiosa? Então confere o texto da nutri Monique Moreira sobre o assunto!

A própolis é uma substância produzida pelas abelhas a partir de partes coletadas das flores, e por isso, apresenta características diferentes em diversas partes do mundo.

A própolis possui pequenas quantidades de aminoácidos, ácidos graxos, polissacarídeos, vitaminas e minerais. Já o maior grupo presente, e o mais importante, são os flavonoides, que fazem parte dos fitoquímicos (substâncias de origem vegetal). São eles os responsáveis pela ação antimicrobiana (combate bactérias e fungos), antiviral, antioxidante, anti-inflamatória, imunomodulatória (estimula o sistema imune) e cicatrizante da própolis.

Portanto, no dia a dia ela pode ser utilizada, por exemplo, para auxiliar nos sintomas de gripes, resfriados, dor de garganta, micose, candidíase, acne, herpes, artrite e na renovação da pele durante a cicatrização de feridas.  O uso da própolis não deve substituir um tratamento médico, mas sim ajudar nesses diversos casos, além de poder ser utilizada como uma forma de prevenção.

Por ser um produto derivado de plantas, existem tipos diferentes, como por exemplo a própolis vermelha, e a mais comum, a verde, originada do alecrim do campo. Ambas ricas em antioxidantes e anti-inflamatórios. Além disso, há dois tipos de extratos: o alcoólico (no qual esses fitoquímicos estão mais concentrados) e o aquoso (recomendado para pessoas que não podem ingerir o alcoólico, como crianças, gestantes, pessoas com problemas hepáticos, etc…).

A indicação de uso varia conforme o tipo do extrato, necessidade e individualidade de cada um, mas normalmente são utilizadas 10-20 gotas ao dia, adicionadas à agua ou a um suco.

Já o consumo do pólen talvez seja menos conhecido, porém também utilizado devido a sua composição: proteínas (principalmente aminoácidos livres, o que garante uma digestão mais rápida), carboidratos, lipídeos, fibras, vitaminas e minerais, além do seu principal composto, os fitoquímicos, em maior parte também os flavonoides.

Assim como a própolis, o teor desses nutrientes varia, pois como sabemos o pólen também é extraído de diversas plantas e coletado pelas abelhas, o que lhe confere características diferentes em cada região.

Por isso, o maior benefício no uso dessas duas estratégias é aumentar a ingestão dos flavonóides na dieta pois, além dos benefícios do dia a dia citados anteriormente, esse consumo de fitoquímicos está relacionado com a diminuição da inflamação e do estresse oxidativo. O que consequentemente pode ajudar na perda de peso, na prevenção de doenças crônicas como aterosclerose, diabetes, câncer,… sempre aliado a um estilo de vida saudável!

É bem importante ressaltar que algumas pessoas podem apresentar alergia ao pólen e por isso não podem consumir nenhuma dessas 2 substâncias, pois a própolis também é composta por pólen.

*texto escrito pela nutricionista pós-graduada em Nutrição Funcional Monique Moreira

contato@orni.com.br

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