Home / Beauty  / Beleza  / Por que incluir os óleos essenciais na sua rotina?

Por que incluir os óleos essenciais na sua rotina?

Você certamente já ouviu falar de Aromaterapia. Fala-se da intensidade de cura dos óleos essenciais e das mil e uma maneiras pelas quais eles podem nos auxiliar a viver com mais plenitude e saúde. Muitas

Você certamente já ouviu falar de Aromaterapia. Fala-se da intensidade de cura dos óleos essenciais e das mil e uma maneiras pelas quais eles podem nos auxiliar a viver com mais plenitude e saúde. Muitas pessoas incluíram os aromas em sua rotina de autocuidado. Quando o assunto é cosmética natural, eles são grandes protagonistas: funcionam como princípios ativos capazes de potencializar qualquer formulação. Mas, afinal de contas, eles são tudo isso mesmo que as pessoas falam? Por que incluir os óleos essenciais em sua rotina? Neste post, exploramos os 4 principais motivos para incluir os óleos essenciais em sua rotina.

1- Fazem parte de uma prática milenar

Apesar de estar ganhando mais destaque de uns dez anos para cá, as origens da aromaterapia são muito mais antigas.

Suas raízes remontam a 3.500 anos antes de Cristo, onde o uso aromático de plantas foi registrado pela primeira vez na história da humanidade. No princípio, a aromaterapia está inexoravelmente ligada à medicina aromática, que se combinava com a religião, o misticismo e a magia. Estamos falando dos antigos egípcios, que queimavam incensos de madeiras aromáticas, ervas e especiarias em homenagem a seus deuses. Eles acreditavam que, quando a fumaça circulasse, subindo até o céu, suas orações e desejos chegariam diretamente às divindades. Com o tempo, à medida que esses compostos aromáticos foram sendo reconhecidos como medicamentos, as bases da aromaterapia foram sendo construídas. 

Além deste uso de caráter místico/religioso, os egípcios também utilizavam as plantas aromáticas na confecção de seus cosméticos. Aliás, também é no Egito que encontramos os registros mais antigos da cosmética e da perfumaria! Era parte do cotidiano dos egípcios o gosto pelo uso de fragrâncias. Em festivais e celebrações, as mulheres usavam cones perfumados em suas cabeças que, sob a ação do calor, liberam sua bela fragrância. Depois do banho, era costume ungir seus corpos com óleo para protegê-los dos efeitos do sol e para rejuvenescer a pele. Durante o período entre a 18ª e a 25ª dinastia (1539-657 a.C.), os egípcios continuaram a refinar seu uso de plantas aromáticas na forma de incenso, medicinalmente, em cosméticos e em perfumes.

2- São substâncias 100% naturais

Os óleos essenciais são substâncias voláteis, fragrantes e oleosas derivadas de certas plantas através de vários processos diferentes. Estes óleos são altamente concentrados – acima de cem vezes mais do que ervas secas – e são feitos de uma mistura complexa de moléculas orgânicas, cada uma das quais pode ser definida pela sua composição e estrutura química. Óleos essenciais dissolvem em álcool ou outros óleos, não em água. Eles geralmente flutuam na água (embora para alguns óleos essenciais, como o de Canela (casca) e Cravo (botão), isso é diferente). Óleos essenciais têm muitos ingredientes ativos. O número de ingredientes químicos em um óleo essencial varia enormemente. O óleo essencial de Rosa, por exemplo, tem mais de 500 compostos orgânicos diferentes, enquanto o óleo de Bétula e Wintergreen contêm uma concentração muito alta de apenas um composto (salicilato de metila). Óleos obtidos de flores normalmente contêm muito mais compostos do que óleos de folhas. 

Os óleos essenciais são substâncias vivas, produzidas pelo metabolismo secundário das plantas aromáticas. Uma vez produzidos, sua extração é feita, principalmente, por um processo denominado extração por arraste de vapor. Essa extração não é agressiva, ou seja, ela preserva a integridade química do óleo essencial. Deste modo, ao utilizarmos um desses óleos (desde, é claro, que seja proveniente de uma empresa confiável) podemos ter certeza de que estamos utilizando um composto 100 % natural, o que significa dizer que ele foi sintetizado no mais perfeito dos laboratórios: a Natureza!

3- Seu uso é amplamente embasado em estudos científicos

Muitas pessoas não sabem, mas o nosso sistema olfatório é o único canal direto de nosso sistema nervoso com o ambiente externo. Quando sentimos o aroma de um óleo essencial, isso significa que sua molécula aromática já foi traduzida em impulsos elétricos cerebrais. Esses impulsos chegam até nosso sistema límbico, que é a área cerebral responsável por nossas respostas emocionais. É por isso que muitas pessoas utilizam os óleos essenciais como recursos para lidar com o estresse, a ansiedade e a depressão. 

Em 2013, um estudo baseado em evidências publicado pelo International Journal of Psychiatry in Clinical Practice (doi: 10.1155/2013/681304) descobriu que o uso do Óleo Essencial de Lavanda alivia a ansiedade, distúrbios do sono e depressão. Além disso, no estudo não houveram efeitos colaterais adversos, interações medicamentosas ou sintomas de abstinência do uso do Óleo de Lavanda.

Em 2014, o International Journal of Neuropsychopharmacology (doi.org/10.1017/S1461145714000017) publicou um estudo em humanos que revelou que o Silexan (uma conhecida medicação cujo princípio ativo é o Óleo de Lavanda) foi mais eficaz contra o transtorno de ansiedade generalizada (TAG) do que placebos e paroxetina (conhecido medicamento antidepressivo). Após o tratamento, o estudo encontrou zero casos de sintomas de abstinência ou efeitos colaterais adversos.

Além dos efeitos psíquicos, muitos estudos já comprovam uma série de outras propriedades terapêuticas desses óleos. 

Outro estudo de 2012 mediu os efeitos da Aromaterapia como analgésico durante o ciclo menstrual de meninas do ensino médio. Um grupo recebeu massagem abdominal com um blend de Óleos Essenciais e outro com acetaminofeno (analgésico e redutor de febre). O blend utilizado no grupo de Aromaterapia era composto dos óleos de Sálvia, Manjerona, Canela, Gengibre e Gerânio (em uma base de óleo de amêndoa). Os resultados descobriram que a redução da dor menstrual foi significativamente maior no grupo de aromaterapia do que no grupo de acetaminofeno.

Poderíamos continuar enumerando muitos e muitos outros estudos. O importante é reconhecer que, ainda que enraizado na sabedoria popular e no bom senso ancestral, a aromaterapia está amplamente embasada nas comprovações científicas mais recentes. 

4- Trazem a saúde de volta para suas mãos

Um dos elementos que mais favorece a difusão da aromaterapia é sua versatilidade. Claro, caso os óleos essenciais não fossem substâncias tão potentes e  terapeuticamente efetivas, certamente sua popularidade não cresceria. Mas além disso, a facilidade com a qual podemos manipular os óleos essenciais e usá-los em prol de nossa saúde alinha essa prática terapêutica à um anseio que, desde os anos 60 , anima muitas pessoas: trazer a saúde de volta para nossas mãos.

Desde o início do séc. XX, a saúde tem sido relegada à hiper-especialistas cujo saber é inacessível aos leigos e cujos tratamentos são maximamente tecnológicos e complicados. Frente à intensificação deste estado de coisas, muitas pessoas buscam resgatar velhas práticas terapêuticas, embasadas na sabedoria popular e no bom senso milenar. Certamente, a aromaterapia está entre essas práticas. 

Não podemos negar os avanços da medicina e quanto sua tecnologia nos favorece. Contudo, nossa busca cotidiana por mais saúde, e mesmo nossa busca por mais beleza, podem encontrar nos óleos essenciais poderosos aliados. Eles estão ao alcance de nossa mão e, usados responsavelmente, podem revolucionar nossa vitalidade para melhor. Inserir os óleos essenciais em sua rotina significa dar um passo em direção à autogestão de sua própria saúde. Você está preparada para esse desafio?

Editorial Oshadhi

O @sow.gn é uma curadoria da Mari Weckerle, a @gurianatureba.
Você já nos segue no Instagram? Confere os outros posts, você vai amar!
Clica aqui para conferir outros posts sobre beleza.

contato@orni.com.br

Visão geral da revisão
SEM COMENTÁRIOS

Poste um comentário